RESENHA: O SOL É PARA TODOS
- Eliete Carvalho
- 31 de dez. de 2019
- 2 min de leitura
Atualizado: 2 de jan. de 2020
O que você faz quando ler um dos livros mais lidos do mundo?

1° Você compartilha com os amigos;
2° A história merece ser resenhada;
3° Você indica para público como sugestão de leitura.
Vamos lá....
O livro "O SOL É PARA TODOS", da autora americana Harper Lee, é uma das obras mais vendidas e lidas desde 1961, quando a escritora ganhou o prêmio PULITZER de literatura. Até hoje é recomendado como sugestão de leitura. Uma obra inesquecível e impactante que merece ser debatida porque ela é atualíssima.
A obra retrata a história de Atticus, um advogado respeitado, que tem como cliente Tom Robinson - um negro - acusado de estuprar uma moça branca Maylla Eweel e que, mesmo antes de ser julgado pelo tribunal, toda a sociedade já o condena. A história é narrada pelas memórias da filha do advogado, Scout, de forma bastante questionadora, observadora e crítica. Ela rejeita a forma como os brancos tratam os negros: com menosprezo e preconceito.
O acusado vai a júri. E, apesar de ter sido bem defendido pelo advogado, inclusive, revelando as provas de que ele não era o autor do estupro, o júri o condena.
Ele vai para prisão. E, lá, ele perde as esperanças de um dia voltar a viver em sociedade. Morre na prisão tentando escalar um muro para fuga. Deixa sua mulher e seus filhos órfãos.
Em suma, o livro retrata, sob a perspectiva do olhar das crianças, o racismo, o preconceito, o machismo e a intolerância de uma sociedade doente e insensível que segrega e que alimenta valores ultrapassados.
Assim, a trama do livro se desenvolve a partir da cidade Maycombe, aparentemente pacata, calma, mas, aos poucos, vai revelando sua verdadeira identidade: é racista.
Uma das grandes falas de Atticus, no livro, para os filhos é: "Acho que só existe um tipo de gente: gente". Com essa fala, o advogado dá uma lição de humanidade e contraria o pensamento seletivo e segregador da época.
Será que, de fato, o Sol é para todos?
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